terça-feira, 8 de julho de 2008

trigresa

Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel Uma mulher, uma beleza que me aconteceu Esfregando a pele de ouro marrom Do seu corpo contra o meu Me falou que o mal é bom e o bem cruel

Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu Ela me conta sem certeza tudo o que viveu Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis E hoje dança no Frenetic Dancin’ Days

Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor E espalhado muito prazer e muita dor

Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão E a tigresa possa mais do que o leão

As garras da felina me marcaram o coração Mas as besteiras de menina que ela disse não E eu corri pra o violão num lamento E a manhã nasceu azul Como é bom poder tocar um instrumento

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